A Fazenda

A Fazenda São Luiz da Casa Seca situa-se na região da Alta Mogiana, na estrada que liga a cidade de Franca (Nordeste do estado de SP) à Ibiraci (Sul do estado de MG), região situada a mais de mil metros acima do nivél do mar, o que unindo ao clima e solo rico propiciam condições ímpares ao cultino do nosso café.

A Produção é totalmente de café Arábica bebida mole, que sem dúvida a mais apreciada mundialmente.

O sucesso de nossa bebida deve-se, além desses fatores, a um profundo conhecimento da arte de cultivar café, conhecimento este que vem sendo passado de geração em geração e que começa pela escolha das sementes para a formação das mudas, seguido do plantio, colheita, secagem torra, moagem e acondicionamento adequados.
A Propriedade é hoje uma empresa familiar que possui torrefação própria e conta com mais de hum milhão de pés de café.






Empresas

Atendemos empresas com entregas rapidas e eficientes, não deixe seu cliente sem um bom café.



Contato: (16) 9177 - 1606 - Marco



quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dia internacional do Café




Vamos comemorar em grande estilo?
Que tal um bom café em sua mesa?

CAFÉ CASA SECA a arte em café, viva o DIA DO CAFÉ!

Parece que não tem mistério, mas é difícil encontrar alguém que faça aquele cafezinho perfeito. Uns exageram no pó, outros na água. De acordo com a consultora Ana Argenta, o segredo começa pela matéria-prima a ser utilizada.


"A escolha do grão deve ser criteriosa, por isso dê preferência para comprar o café em empórios especializados, procure na embalagem a informação 100% arábica, que é uma espécie de café mais complexa, saborosa e aromática, observe se o café possui certificações, como por exemplo, BSCA (Brazil Specialty Coffee Association), Utz Kapeh, ISO, IBD ou Ecocert (orgânicos), SGS, etc, analise a data de validade. Café torrado e moído tem validade de um ano, e em grão, seis meses", explica Ana. Após aberta a embalagem, cuidado: o café deve ser guardado em pote hermeticamente fechado na geladeira ou local fresco.

A água também merece cuidados. "Use sempre água filtrada ou mineral (a água da torneira contém cloro, prejudicando o sabor da bebida), e nunca deixe a água ferver, ela deve ser desligada momento antes da fervura", ensina Ana. Atenção ao material do recipiente. "Evite usar cobre ou alumínio. Prefira vidro ou inox", alerta Eliana Relvas. Até aqui está fácil? Então siga o passo a passo preparado pela consultora em cafés Ana Argenta.

- Use filtro de papel ou pano
- Moagem do café deve ser média para fina
- Utilize de seis a oito colheres (sopa) cheia para um litro de água
- Utilize água mineral ou filtrada e não deixe a água ferver
- Coloque o pó no filtro e despeje a água até umedecer todo o pó sem apertar
- Volte a despejar a água ao centro em fio e lentamente
- O processo deve durar de quatro a seis minutos
- Escalde a garrafa térmica ou bule e despeje o café

Depois de pronto, o café deve ser consumido imediatamente, e na garrafa térmica - de uso exclusivo para café - deve ficar até, no máximo, 30 minutos. "O momento do café é sempre muito especial, portanto sirva sempre com acompanhamentos bem saborosos como chocolates, biscoitos ou frutas secas", sugere Eliana. Se você é daquelas que ferve o café que sobra, pode parar com essa prática. "Nunca ferva o café já preparado. Ele pode ser congelado e usado posteriormente em uma bebida gelada, como um frapê ou em receitas", ensina a cafeóloga.

Fonte: MSN

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Breve História do Café


Corre uma lenda sobre as origens do café contando que, num dado momento do século III d. C., um pastor de cabras, chamado Kaldi, certa noite ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira antes. Dizem que ele mesmo experimentou os frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como aconteceu com o seu rebanho. Kaldi evidentemente i levou essa maravilhosa "dádiva divina" ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos. O abade mudou de idéia, sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação. Notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e, assim, aos poucos espalharam-se por todo mundo.

As evidências botânicas sugerem que a planta do café origina-se na Etiópia Central (onde ainda crescem vários milhares de pés acima do nível do mar). Ninguém parece saber exatamente quando o primeiro café foi tomado lá (ou em qualquer parte), mas os registros dizem que foi tomado em sua terra nativa em meados do século XV Também sabemos que foi cultivado no Iêmen (antes conhecido como Arábia), com a aprovação do governo, aproximadamente na mesma época, e pensa-se que talvez os persas levaram-no para a Etiópia no século VI d.C., período em que invadiram a região.


À medida que o café tornou-se cada vez mais popular, salas especiais nas casas dos mais abastados foram reservadas para se tomar café, e casas de café começaram a aparecer nas cidades. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios.


Sua popularidade espalhou-se por Cairo, Constantinopla e para todas as partes do Oriente Médio, mas os muçulmanos devotos desaprovavam todas as bebidas tóxicas, incluindo o café, e consideravam as casas de café como uma ameaça à observância religiosa. Às vezes, esses centros populares de diversão eram atacados e destruídos por fanáticos religiosos, e alguns governantes apoiavam a proibição do café e impunham punições aterrorizadoras: aqueles que desobedecessem poderiam ser açoitados, presos dentro de um saco de couro e atirados no Bósforo.


Enquanto isso, comerciantes europeus da Holanda, Alemanha e Itália certamente estavam exportando grãos e, também, tentando introduzir a lavoura em suas colônias. Os holandeses foram os primeiros a iniciar o cultivo comercial no Sri Lanka, em 1658, e então em Java, em 1699, e por volta de 1706 eles estavam exportando o primeiro café de Java e estendendo a produção para outras partes da Indonésia. Em 1714, os holandeses bem-sucedidos presentearam Luís XIV da França com um pé de café que cresceu numa estufa em Versailles e quando deu frutos, as sementes foram espalhadas e as mudas foram levadas para o cultivo na ilha de Réunion, na época chamada de Ilha de Bourbon. A variedade de arbustos de café que se desenvolveu daquela árvore em Paris tornou-se conhecida como o café Bourbon e foi a fonte original de grãos hoje conhecidos no Brasil como Santos e no México como Oaxaca.

Fonte:
Grande Enciclopédia Larousse Cultural